segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

saúdinha!

Bom ano novo. É o que se diz por estes dias. Muito obrigado e para si e para os seus também. Fico muito grato por me desejarem um bom ano. Agora, não percebo é a euforia da passagem de ano. Se nós pensarmos um bocadinho, aquando das 12 badaladas, as pessoas transformam-se e urram pelas janelas. Lembra-me dos tempos do euro 2004, em que a selecção dava uns ânimos e o povo lá se exaltava. Na passagem de ano, exaltamo-nos por ser meia-noite. É que não é nada mais do que isso, é meia-noite, embora lá para a varanda com uns tachos e umas colheres de pau fazer barulho como se o mundo acabasse amanhã. Eu lembro-me de correr pela rua abaixo aos gritos e com a caçarola da minha avó a bater nos portões dos vizinhos, lembro-me como se fosse ontem. Mas como a tradição já não é o que era, acho que é altura para se dizer que comemorar a passagem de ano é a maior das parvoíces. Escolheu-se um dia e quando o dia finda, grita-se de alegria. Há dias em que é mais lógico fazer isso. Todas as sextas-feiras por exemplo. Este ano vou comemorar o fim de todas as sextas-feiras como se tratasse do fim de ano, só que em vez de ser à meia-noite vai ser às 18h00. Portanto sempre que for 17:59, ponho-me em cima da secretária a gritar alto e a bom som, 10, 9, 8…

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