sexta-feira, 10 de outubro de 2008

palavrar

Os palavrões caíram em desuso. Já não insultam ninguém. Nos estádios já não vale a pena dizer que o árbitro é um filho da p***, ou que o avançado não joga um c****** e que o defesa é um p********. Isto já não choca nada; é até o habitual. Os adeptos, penso eu, que contestam desta maneira para que as coisas mudem e que não repitam os erros. Ou talvez não, há quem lá vá só mesmo para achincalhar. Mesmo assim; penso que se usarmos a famosa psicologia invertida temos melhores resultados. Imaginando um estádio com uns 20.000 animais a urrarem, um no meio do jogo dispara o seguinte argumento: “Oh árbitro, não seja injusto”… ou “ai valha-me deus, que guarda redes tão pouco qualificado!” que impacto isto teria? Mas se é mesmo para captar a atenção, sejam frontais. Não vejo ninguém no estádio a chamar “Ahhh seu vil”, ou “com a breca que malvado!”. É estrondoso. E já agora também no trânsito; quando lhe iam batendo, abram a janela e digam a alto e bom som: “oh seu grandessíssimo mal educado!”

2 comentários:

Anónimo disse...

Nestes termos, a célebre introdução do Fernando Rocha, seria qualquer coisa como: " Ora damas e cavalheiros, senhora da vida que deu à luz, escute com atenção, é para o recto e assim estamos conversados".

Unknown disse...

Estamos a segurar o escadote ao Snr. Mário, que está a soldar um fio num candeeiro da sala. Sem querer, o Snr. Mário deixa cair um pingo de solda na nossa cara. O que dizer ? Snr. Mário, por favor da próxima vez tenha mais cuidado, pois fiquei com a cara queimada ?
Acham ? ..............